Até quando, Senhor?

Jó 30:26; Jr 12:1; 13:22; Ml 2:17; Sl 10:1

Sermões (9)

Até quando, Senhor?

Jó 30:26; Jr 12:1; 13:22; Ml 2:17; Sl 10:1

By Pr. Márcio Greyck

“Eu esperava o bem, e eis que me veio o mal; esperava a luz, veio a escuridão.” (Jó 30:26)

“Justo és, Senhor, quando entro contigo num pleito; contudo, quero arguir-te a respeito da tua justiça. Por que prospera o caminho dos perversos, e vivem em paz todos os que procedem perfidamente?” (Jeremias 12:1)

“Se dizes no teu coração: Por que me sobrevieram estas coisas? Pela multidão das tuas
iniquidades se levantaram as tuas fraldas, e os teus calcanhares sofreram violência.” (Jeremias 13:22)

“Enfadastes o Senhor com as vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o temos enfadado? Nisto, que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada. Ou onde está o Deus do juízo?” (Malaquias 2:17)

“Por que te conservas longe, Senhor? Por que te escondes em tempos de angústia?” (Salmos 10:1)

INTRODUÇÃO

A pergunta “Até quando, Senhor?” ressoa em nossos corações em tempos de
provação. Os salmistas, os profetas e até mesmo o Justo Jó expressa essa angústia diante
da aparente demora de Deus em agir. Diante da injustiça, do sofrimento e da aflição,
muitas vezes nos sentimos esquecidos e buscamos respostas que parecem não chegar.
No entanto, a Bíblia nos ensina que Deus não está indiferente às nossas dores. Seu
silêncio não significa ausência, e Sua demora não é falta de cuidado. Ele trabalha em
meio às nossas dificuldades para cumprir Seus propósitos. Nossa fé é provada na espera,
e é nessa jornada que aprendemos a confiar plenamente na soberania de Deus.

1. O CLAMOR DA ALMA EM MEIO À PROVAÇÃO

Os questionamentos apresentados nas Escrituras mostram que os servos de Deus
não estavam isentos de angústia. Jó, Jeremias e os salmistas expressaram sua dor e a
sensação de abandono. Quando enfrentamos sofrimento, é natural perguntarmos onde
está Deus e por que Ele permite certas situações. No entanto, mesmo em seu desespero,
esses homens mantiveram sua fé. O clamor do coração aflito é um convite à oração
sincera, onde podemos nos derramar diante de Deus, confiando que Ele nos ouve e nos
sustenta mesmo quando não vemos respostas imediatas.

2. A JUSTIÇA DIVINA E O TEMPO DE DEUS

Jeremias questionou por que os ímpios prosperam enquanto os justos sofrem.
Essa dúvida ainda inquieta muitos corações. No entanto, a Bíblia nos ensina que Deus
tem um tempo para cada coisa e que Sua justiça não falha. Muitas vezes, queremos que
Ele aja conforme nossa lógica, mas Seus planos são mais elevados que os nossos. Em
momentos de espera, precisamos lembrar que Deus é fiel e Sua justiça se manifestará
no momento certo. Em vez de duvidar, devemos nos apegar às promessas dEle e confiar
que Seu julgamento é perfeito.

3. A ESPERANÇA NA SOBERANIA DE DEUS

Mesmo diante da dúvida, a fé nos ensina a confiar no caráter de Deus. Os
salmistas, após expressarem sua angústia, reafirmavam sua confiança no Senhor. Jó,
apesar de sua dor, declarou: “Eu sei que o meu Redentor vive” (Jó 19:25). A espera em
Deus não é vazia, pois Ele está no controle de todas as coisas. O silêncio de Deus não
significa que Ele abandonou Seu povo, mas que está trabalhando de maneira invisível
para cumprir Seus propósitos. A verdadeira fé se manifesta quando escolhemos confiar
mesmo sem entender completamente.

“Deus nunca guia Seus filhos de maneira diferente da que eles escolheriam, se
pudessem ver o fim desde o princípio e discernir a glória do propósito que estão
cumprindo como Seus cooperadores.” [Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 9].

“A questão do sofrimento e da justiça de Deus está presente em toda a Escritura.
O silêncio divino é, muitas vezes, um chamado à perseverança. A fé genuína não exige
explicações imediatas, mas se sustenta na confiança inabalável no caráter de Deus.”

“O tempo de Deus é perfeito, mesmo quando parece tardar. A aparente demora
de Deus nunca é negligência, mas parte do Seu plano soberano para o bem daqueles que
O amam.” [Hernandes Dias Lopes, O Deus que nos Surpreende, p. 67].

Pense nisso: Se hoje você pergunta “Até quando, Senhor?”, lembre-se de que Deus não
está ausente. Sua fidelidade permanece, mesmo no silêncio. Confie, persevere e
descanse na certeza de que Ele já está agindo ao seu favor. A resposta virá no tempo
certo!

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